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Mostrando postagens de novembro, 2008

EUA assinam acordo. Será?

Galera, Nesses últimos quatro dias (20 a 23/Nov) participei da SIONU 2008, uma simulação dos vários comitês da ONU de verdade. Foi fatídico, representei os EUA no ECOSOC e busquei primeiramente fazer o que esse país não faz: Tentar entender as propostas dos outros países e buscar uma conciliação. Não vou entrar em detalhes sobre essas discussões mas no final do evento fiz o improvável: Estados Unidos assinam uma resolução que relembra o Protocolo de Kyoto. Foi engraçado, mas na verdade eu estava com a cabeça fervendo por causa das discussões e votei sem pensar. Votei e pronto. A tempo: As florestas funcionam como uma indústria, se olharmos a relação de consumo de CO² (uma ligeira taxa-de-substituição entre CO² e O²) temos uma função que lembra muito bem uma função de produção. Uma floresta jovem tem uma "taxa" maior de consumo de CO² do que uma floresta mais "velhinha" e isso significa que florestas ditas antigas, pelo Protocolo de Kyoto, devem ser substituídas

Um Movimento Estudantil que tem medo do debate

Ontem houve uma Assembléia na qual discutiríamos o teor da Greve, o novo Movimento Estudantil que a FOE (PSOL) e alguns do PSTU estão tentando formar além de discutir a mobilização dos estudantes. O DCE (PSOL/PSTU) foi procurado e conversamos sobre a pauta da mesma a qual eles colocaram também os pontos que queriam debater. A Assembléia foi publicizada, ainda que de forma tímida, havia sido colocado cartazes informando sobre a realização da mesma em vários andares da UERJ e na véspera observei que em muitos andares os cartazes continuavam lá. O fato de se discutir greve é que não vejo uma pressão para que a mesma acabe. Se houvesse essa pressão isso significaria que a luta dos professores estaria chamando a atenção e haveria então um embate, sociedade e Estado, para dirimir o problema. Haverá ainda uma Assembléia Docente na semana que vem e talvez a greve acabe. E os estudantes nem sequer puderam discutir isso? Qual o intuito? Devemos aplicar sempre esse mesmo modelo? Como buscar soluç

A mão invisível pede esmola!

A crise financeira, que se diz mundial, atacou na verdade a maior economia compradora do mundo e começou em um modelo de negócio que não existe ainda no Brasil. As razões dessa crise afetar o Brasil: 1) Evasão de divisas para se pagar dívidas lá. 2) Empresas estrangeiras (situadas no Brasil) reduzindo a OFERTA pelos mesmos motivos de (1) Essa é a principal razão da crise afetar o Brasil. Em um mundo que preza a competição, o mercado, etc, nós estamos sendo solidários junto com o resto do mundo à maior economia compradora do mundo. O engraçado é que nossos atuais governantes criticavam o Governo FHC quando da abertura econômica que ocorreu paralela às grandes crises. Lembra? Naquela época, é óbvio, num governo neoliberal como o de FHC não se poderia falar em uma lei de Remessa de Lucros, mas tivemos um aumento de compulsórios o que afetou justamente as transações entre bancos, transações internacionais, a base da evasão de divisas ou melhor: O meio por onde ela se dá

keynesianices

Recentemente assisti a uma apresentação de Daniel Bensaid, mostrando alguns de seus livros, na UERJ. Bensaid me pareceu um rebelde sóbrio para os tempos atuais, com muita bagagem de luta e muita experiência para passar aos movimentos sociais e socialistas que desejam uma real ruptura com o Estado Burguês. Eu me assustei. Não com Bensaid mas com os "estudantes do marxismo" presentes naquele evento. As perguntas que alguns fizeram me fez repensar meus primeiros anos de estudante de economia onde eu acabava confundindo que "Ações KEYNESIANAS de um Estado podem 'casar' com os anseios socialistas de mudança de um paradigma". O aplauso que vejo de muitos militantes ao fato de os EUA emitirem ajuda aos bancos, não pelo fato em si, mas por ser Estado e estar atuando na Economia me remete ao fato em que Marx critica o Estado justamente por ajudar os burgueses que compõem a sua esfera de decisão. Em bom português: "O Estado é aparelhado pela burguesia". A co