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Mostrando postagens de 2009

DayTrade, especulação e mercado.

Recentemente ao escrever numa dessas comunidades (orkut) dedicadas ao Mercado de Ações, postei um tópico referente ao DayTrade, ou seja, você entrar e sair do papel com o único intuito de "especular" (claro, realizar gross...). Dentro do prazo de um pregão. Pessoalmente, esse texto aqui é um desabafo. Sempre critiquei e fui contra a financeirização que o Mercado de Capitais propõe, os grandes "tubarões" especulando (no daytrade você sente medo dos grandes fundos, e não é "bobeira"...). Bem, as várias respostas, entre as poucas "favoráveis", sempre foram em um tom de crítica... O que me fez ficar mais indagado ainda, já que atualmente trabalho fazendo DayTrade (de hobby virou profissão...). Enfim, quero dizer, de uma vez por todas: Especular não é ruim. E DayTrade é jogo sim, que nem poker, jogo de pessoas, de estratégia. Você mistura adrenalina, muita informação, cálculos. Você fica antenado no que está acontecendo no mundo. Você inventa a

"GAPs" - Eles fecham horas depois...

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Nessa última sexta, observando o papel ORCL (Oracle) pude observar uma das melhores ocorrências no mercado financeiro, o fechamento de um "GAP". Um "GAP" é um "vazio" que fica  entre dois preços. Simplesmente é uma série de preços que está "no mercado" mas que ainda não foi preenchida. O papel ORCL abriu muito alto na Sexta, formou "GAP" em relação ao fechamento de Quinta (03/12) e cobriu o mesmo "GAP" na própria Sexta-Feira (04/12). Quem apostou em vender primeiro (isto é, quem opera lá nos EUA...) e fazer um "BID"  terminou a sexta com um belo sorriso. Esse ano o mesmo papel cresceu (embora ORCL já tenha obtido preços mais altos em anos anteriores), mas ainda há um "GAP" não preenchido em Março/2009, operações daytrade de Venda (SSHRT) e BIDs posteriores garantirão segurança ao trader, observando o gráfico anual e comparando com outras unidades de tempo, pode-se deduzir que o papel apresentará ain

Por que os canais fascinam tanto

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  O chart aí de cima é da ORCL, ação da Oracle, é uma das minhas preferidas quando opero NASDAQ. Coloquei aqui para ilustrar a formação de "canais". O engraçado é que esses canais, quando horizontais, lembram um pouco os canais de preços de alguns "mergers" (= fusões), o legal é que ações um tanto voláteis e com bom volume (como a ORCL...) oferecem ao longo do dia diversas oportunidades nesses canais. (Que não são tão parados como muitos papéis de fusões, há maior variação de preços). Cada candle  no chart representa um minuto. E´ possível perceber que o canal tem uma largura de $0.06 (preste atenção na linha horizontal amarela, estou falando do canal que se formou em seguida à abertura de Mercado hoje), trabalhando com um lote de 100 ações você faria $6. Como é um canal que durou bastante tempo, seria possível também "surfar" nessa onda de preços acumulando aí uns $30 sem muito esforço (entre bids e shorts...) (há uns 25 candles dentro do canal, os

Conselho de CA´s na UERJ.

Na Terça, dia 24/Novembro, aconteceu o Conselho de Centros Acadêmicos cujo objetivo principal era "dar posse" aos estudantes eleitos para o DCE e Conselhos ( CONSUN e CSEPE ). Um fato marcante em todas as falas, foram as mútuas acusações, maior parte das vezes no campo "macro". Notou-se aquilo que os membros da Chapa 3 --- Morpheus já criticavam: Tanto as duas Chapas (1 e 2) representando movimentos políticos nas universidades contrários e a favor do Governo, são duas faces da mesma moeda e quem sofre com esses discursos é sempre o estudante. Basicamente as forças hegemônicas, representadas por: Chapa 1 - PT/PCdoB Chapa 2 - PSOL/PSTU Ficavam na demagogia de seus discursos. Diziam que devemos prestar atenção nas questões "macro", discutir Governo, Brasil etc. Principalmente um assunto "macro" que seria a Educação... Esquecem que os estudantes da UERJ querem sim discutir Educação, mas não "modelos" "Governistas"/

Financiamento de Campanhas, correlações, tendências...

Algo que ficou muito claro nessas eleições para DCE, CONSUN e CSEPE na UERJ foi em relação ao financiamento de campanhas. Os grupos maiores que eram opositores sempre questionaram em suas posições públicas (dos Partidos a que pertencem) a questão da Universidade ser entregue nas mãos do Capital Privado. Isso porque, enquanto pública a Universidade deve atender ás demandas da sociedade e do Estado que a mantém. Se é financiada diretamente pelo Capital Privado passa a trabalhar também para os interesses de determinado grupo empresarial. O fato é: Houve campanha financiada por Sindicatos, etc. Nada contra, em princípio, mas o grupo político que disputa o espaço político não ficaria também atrelado às idéias do Sindicato e Partido Político que o gerencia? Ficaria então o grupo político de tal chapa pretenso às greves, ás lutas comuns do sindicato, etc? E a questão do dinheiro do trabalhador, cuja contribuição se voltou para "financiar uma campanha para um DCE"?????

Chapa 3!

Pessoal, Esse ano estarei disputando DCE e Conselho Universitário pela Chapa 3, na UERJ. O Conselho Universitário vota, de orçamento a normas administrativas na UERJ. E´ muito importante ter alguém que brigue pelo estudante. Pelo DCE estaremos em uma chapa que respeitará o estudante, o militante, seja de que opinião o mesmo for. E´ justamente essa divergência de idéias que faz política ser legal. Só que não podemos ficar só no campo das idéias, temos que partir para a ação. Acreditar e vivenciar valores éticos, democráticos. Respeitar as individualidades. Site da Chapa 3: www.CHAPA3.tk TWITTER: www.twitter.com/chapa3_dce Contamos com o seu voto! []´s

Protestos no Chile! Universidade Pública, Gratuita e de Qualidade já!

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Uma onda de protestos segue no Chile. O Estado, ainda que diga que é um Governo que visa o "bem-estar social", parece ignorar que Educação é um Bem Público e deve ser gerido pelo Estado que o deve ofertar sem ônus para o Estudante, já que existem impostos indiretos que podem financiar a Educação. A Sociedade financia a Educação, a sociedade a recebe de volta. Seguem algumas fotos (autoria de Cecy Ruiz ):

Pinnochet: A Herança na Educação.

Eis umas das heranças de Pinochet no Chile: No Chile a Educação é vendida e pode ser financiada quando não se tem o dinheiro para pagá-la. Um curso de Economia pode custar $4000.00 (quatro mil dólares), Arquitetura = $5000.00 (cinco mil dólares), Medicina = $8000.00 (oito mil dólares). Preços ao Ano. E quando não se pode pagar esses preços, ao ano? Adquirindo um financiamento do Estado. Após um período o Estado vem e cobra a sua parte, aplicando sua política de juros. Essa é a Educação no Chile. Um país que ainda tem resquícios em sua estrutura da ditadura de Pinochet. O modelo brasileiro, ainda que não seja democrático, deve causar um pouco de inveja ao pessoal do Chile. Milton Friedman foi o economista que ajudou a moldar a Economia Chilena. Convém lembrar que a Escola de Chicago, e seu ícone: Friedman, são os "algozes" de uma "mania" (não é teoria...) que caiu por terra agora, nessa última crise financeira. O Chile está aí, com Superávits, ruas limpas, bancos

Bancos que Vendem roupas, sapatos, móveis, etc...

Um banco, múltiplo por assim dizer, deve reunir serviços financeiros em uma estratégia de longo prazo para se manter no mercado. Por ser uma instituição que se otimiza no tempo, sempre, é comum a possibilidade de terceirizar determinados serviços. Isso numa estratégia de minimizar custos. O que vemos, como exemplo, hoje em dia? Empresas de varejo, roupas principalmente, oferecem serviços bancários aos seus clientes. O cliente adquire o ítem e na impossibilidade de pagamento à vista, adquire crédito junto à empresa que... com o tempo o faz assinar um contrato com um banco. Havendo dívida, posteriormente a mesma pode ser vendida (com um desconto) para um outro banco, que executa a cobrança com a devida mensagem do SERASA, etc... E assim pode se seguir, num fluxo onde acontecem juros descontados, juros incorporados. Bola-de-Neve não é uma expressão à toa. Como a gente se livra disso? 1) Pagando à vista. 2) Comprando pouco: Estabeleça metas para o que comprar no mês. Como exemplo você pod

BioCombustíveis: Alternativa histórica para o Brasil.

Há muito se discute a questão das energias renováveis . Isso não envolve somente a preocupação com o meio ambiente mas em ter uma alternativa viável economicamente que agregue também aspecto sociais. Os biocombustíveis são essa alternativa. O Etanol (retirado da cana-de-açucar) pode substituir a gasolina, e o biodíesel (óleo vegetal/animal em conjunto com um álcool que pode ser também o Etanol) substituir o díesel e alimentar caminhões, tratores, etc. Os biocombustíveis poluem menos e agregam valor. Também aumentam o nível de emprego nas diversas etapas de sua produção. O Brasil é extenso em terras e possui variedade de tipos de solo e clima. Os biocombustíveis nos tornarão mais livres do mercado oligopolista do Petróleo.  E´ isso, Brasil: País do BioCombustível !

Futebol, Baralho, Gramsci?

Os italianos não gostam muito do esporte. Os italianos preferem, ao esporte, o jogo de baralho. Ao ar aberto, preferem o espaço fechado de um botequim; ao movimento, a imobilidade em torno da mesa. Observem uma partida de futebol: é um modelo da sociedade individualista. Nela se toma a iniciativa, mas essa é definida pela lei. As personalidades distinguem-se hierarquicamente, mas as distinções não ocorrem segundo o status, mas segundo as específicas capacidades de cada um. Há movimento, competição, luta, mas esses são regulados por uma lei não escrita que se chama "lealdade", continuamente recordada pela presença do árbitro. Paisagem aberta, livre circulação de ar, pulmões sadios, músculos fortes, sempre voltados para a ação. Um jogo de baralho. Espaço fechado, fumaça, luz artificial. Gritos, punhos na mesa e, com frequência, na cara do adversário ou... do parceiro. Perverso trabalho do cérebro(!). Desconfiança recíproca. Diplomacia secreta. Cartas marcadas. Estratégia de chu

(Neuro)Economics - Resenha

Resenha do texto “Experimental Methods in (Neuro)Economics” de Vernon Smith.     Por Raul Castro.                                     Vernon Smith em seu texto “Métodos Experimentais em (Neuro)Economia” nos leva a divagar sobre o mundo ainda oculto da mente humana. O que nos leva a decidir as trocas? O que nos faz optar pelo sim e pelo não, na troca, de forma que ambos negociantes estejam satisfeitos? E como ambos negociantes estarão satisfeitos? Há algum “protocolo” oculto que nos leva a agir em grupo de tal forma? E ainda de maneira que estejamos satisfeitos?               Vamos primeiro à observação e á teoria... O homem em si toma decisões, além de ter suas necessidades, para supri-las é necessário as trocas. As decisões que norteiam estas trocas não estão ligadas ao fato e à necessidade em si, mas ao meio, ao CONTEXTO em que essas trocas se dão. O contexto, dado o fato observado em si, não deve ser ignorado quando observada a decisão tomada.            

Dois Estados e uma Paz!

Um Israel e uma Palestina, laicos. Ser a favor de dois Estados é ser contra essa atitude expansionista de Israel. Ser a favor de dois Estados é ser contra o genocídio em Gaza. Ser a favor de dois Estados é ser contra o FUNDAMENTALISMO. Seja ele oriundo do lado israelita ou do lado palestino. Se pregarmos agora que queremos dois Estados, estamos querendo discutir a Causa Palestina. Estamos querendo discutir o Estado da Palestina. Estaremos querendo também frear Israel. Por que a defesa de um Estado Palestino sempre se resume no ataque ao Sionismo, ao próprio Estado, nas idéias e costumes ao invés de focar no principal que é requerer um Estado Palestino? Percebeu o foco? Dois Estados, uma Paz. Vamos acreditar nisso galera!

Notícias de Israel e da Palestina

O que eu vi por aí, não se fala. Muitos boatos e acredito que o "homem racional" está muito longe de existir como pregam os livros. Seguem alguns links que acompanhei durante esse conflito em Gaza, alguns do lado árabe. Segue alguns comentários e depois o leitor poderá visitá-los. Melhor do que ficar lendo blogs opinativos, que fazem da própria opinião um fato histórico. Lado de Israel: http://www.haaretz.com/ <=- O mais sério até agora. Meu preferido do lado de Israel. http://www.jpost.com/ <=- O Jerusalem Post é uma espécie de "O Globo" por aquelas bandas da terra santa. Meio chatinho, mas vale a pena ler. http://www.ynetnews.com/ <=- Esse é o que achei mais chato. Você vai encontrar muito mais críticas ás ofensivas israelenses no haaretz, além de notícias do mundo árabe em relação á Israel. JPost e YNetNews são meio intragáveis mas encontrei reportagens interessantes, críticas. Lado Árabe: Prestar atenção nas versões em inglês e em árabe do AlJazeera

Declaração da Associação Scholem Aleichem sobre GAZA.

Contra a ilusão militarista A operação de guerra de Israel contra a Faixa de Gaza realimenta a espiral de violência no Oriente Médio. São centenas de mortos e feridos palestinos, muitos não-combatentes, atingidos por armamento de última geração. A resposta do Hamas, com mísseis artesanais, matou e feriu israelenses, causando pequenos danos materiais.              Desde a retirada de Israel da Faixa de Gaza, em 2005, a área vem sendo submetida a  uma asfixia quase permanente. Israel controla as fronteiras terrestre, marítima e aérea.   Os palestinos dependem integralmente do fornecimento de água, eletricidade e combustíveis israelenses (que determinam,também, os preços destes insumos). A movimentação de pessoas e mercadorias é severamente restringida, afetando duramente a economia local.   O resultado é o crescimento da pobreza, do desemprego, da desesperança, da radicalização. Gaza é um dos lugares com maior densidade  populacional do planeta, tornando impossível um bombardeio "ci